Itália - Sicília: Messina
- Paula Bischoff Moraes Zapparoli
- 28 de set. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: há 1 dia
Fundada em 756 a.C. por gregos messenios que fugiram da Grécia, invadida por romanos, fenícios, bizantinos, árabes, normandos, vândalos, cartagineses e destruída por pestes e terremotos, a história da cidade de Messina é uma epopeia.
Em 1908, no que é considerado o desastre natural mais grave da Europa em número de vítimas na memória viva, um terremoto com magnitude de 7,1 MW destruiu quase que completamente a cidade e matou mais da metade de população; por causa disso, a cidade teve que ser totalmente reconstruída ou renovada nos últimos 100 anos, tentando preservar o que sobrou de sua história mais antiga:
· Piazza Duomo: onde fica a Catedral, a Fonte de Órion do século XVI e o incrível Relógio Astronômico do Duomo
· Duomo: construída na época Justiniana (cerca de 500 dC), transformada pelos árabes em mesquita, destruída pelo terremoto, queimada após um bombardeio na guerra em 1947, reformada novamente…um pouco asseada, mas linda por dentro!
· Igreja da Santíssima Annunziata dei Catalani: arquitetura bizantina construída sobre os restos de um templo pagão dedicado a Netuno
· Igreja de Santa Maria degli Alemanni: belo exemplo de arte gótica mediterrânea
· Palácio Calapaj - D'Alcontres: Do século XVIII, entre os pouquíssimos edifícios que escaparam ao terramoto de 1908
· Palazzo del Monte di Pietà: sua escadaria e pátio costumam abrigar eventos culturais e shows
· Santuário de Cristo Rei: em estilo neobarroco da década de 1930, abriga os restos mortais de 1.288 cidadãos que tombaram durante a II Guerra Mundial
· Galleria Vittorio Emanuele III: da década de 1930 em estilo Art Nouveau
· Teatro Vittorio Emanuele II: o maior teatro de toda a Sicília
· Fonte de Netuno: Segundo a lenda, Netuno oferece aí seu mar à população de Messina (ou por outra versão, o deus do mar dá as costas ao povo calabrês por pura zombaria!)
· Madona do Porto: Colocada a 35 metros de altura, a Madonnina del Porto abençoa e acolhe quem entra na cidade pelo porto desde a década de 1930.
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