Roma 3: Fontana di Trevi
- Anna Karen Moraes Salomon
- 6 de abr. de 2015
- 3 min de leitura
Atualizado: 23 de mai.
Um pouco da Fontana di Trevi, a maior e mais ambiciosa construção de fontes barrocas da Itália, que ficou eternizada nos filmes e é um dos ícones de Roma e que é parada obrigatória para quem acredita na superstição de que jogar a moeda é garantia de retorno à cidade.

Dicas de Visitação à Fontana di Trevi
Horário: livre
Preço: grátis
Tempo para Ver: Em 15 minutos Endereço: Piazza di Trevi, a 9 minutos à pé do Pantheon e também 8 minutos da Piazza di Spagna

Um pouco da história da Fontana di Trevi
A fonte (com cerca de 26 metros de altura e 20 metros de largura) situava-se no cruzamento de três estradas (tre vie), marcando o ponto final do Acqua Vergine, um dos mais antigos aquedutos que abasteciam a cidade de Roma.
No ano 19 a.C., supostamente ajudados por uma virgem, técnicos romanos localizaram uma fonte de água pura a pouco mais de 22 quilômetros da cidade (cena representada em escultura na própria fonte).
A água desta fonte foi levada pelo menor aqueduto de Roma, diretamente para os banheiros de Marco Vipsânio Agripa e serviu a cidade por mais de 400 anos.
O antigo costume romano de erguer uma bela fonte ao final de um aqueduto que conduzia a água para a cidade foi reavivado no século XV, com o Renascimento.
Em 1453, o Papa Nicolau V, determinou que fosse consertado o aqueduto de Acqua Vergine, construindo ao seu final um simples receptáculo para receber a água, num projeto feito pelo arquiteto Leon Battista Alberti.

Em 1629, o Papa Urbano VIII achou que a velha fonte era insuficientemente dramática e encomendou a Bernini alguns desenhos, mas quando o Papa faleceu o projeto foi abandonado.
A última contribuição de Bernini foi reposicionar a fonte para o outro lado da praça a fim de que esta ficasse defronte ao Palácio do Quirinal (assim o Papa poderia vê-la e admirá-la de sua janela).
Ainda que o projeto de Bernini tenha sido abandonado, existem na fonte muitos detalhes de sua ideia original.

Em 1730, o Papa Clemente XII organizou uma nova competição na qual Nicola Salvi foi derrotado, mas efetivamente terminou por realizar seu projeto.

Este começou em 1732 e foi concluído em 1762, logo depois da morte de Clemente, quando o Netuno de Pietro Bracci foi deixado no nicho central da fonte.

Salvi morrera alguns anos antes, em 1751, com seu trabalho ainda pela metade, que manteve oculto por um grande biombo. A fonte foi concluída por Giuseppe Pannini, que substituiu as alegorias insossas que eram planejadas, representando Agrippa e Trivia, as virgens romanas, pelas belas esculturas de Netuno e seu séquito.
A fonte foi restaurada em 1998 e 2014; as esculturas foram limpas e polidas, e a fonte foi provida de bombas para circulação da água e sua oxigenação.
A Fontana di Trevi e o Cinema
Em 1954, a fonte foi o cenário do filme americano Three Coins in the Fountain, onde a fonte do título é a própria Fontana di Trevi.
Em 1960, o monumento foi o cenário de uma das cenas mais famosas do cinema italiano: em "La Dolce Vita" de Federico Fellini, Anita Ekberg entra na água e convida Marcello Mastroianni a fazer o mesmo.
Em 1961, no filme Tototruffa 62 (Totó, o Vigarista), Totò tenta vender a fonte a um turista.
Em 1964, foi lançado o filme que leva seu nome "Fontana di Trevi", filmado pelo diretor Carlo Campogalliani.
A fonte aparece como fundo principal no videoclip da canção Thank You for Loving Me do grupo Bon Jovi.
























Comentários