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Ancoragem no GiraMondo SV42

Atualizado: 8 de ago.


Tivemos que aprender alguns macetes na ancoragem do GiraMondo. Estávamos acostumados com o monocasco nas águas tranquilas de Angra dos Reis, e um catamarã no Mediterrâneo tem seu jeito próprio de ancoragem.


Primeiro, além do Chart Ploter (uma carta náutica digital), usamos alguns aplicativos que nos ajudam a escolher o melhor local para ancorar, como o Navily (que fornece dados para análise de todos os locais possíveis de ancoragem) e o Donia (que mostra onde há Posidonia, uma planta marinha presente em todo o Mediterrâneo sobre a qual é proibido jogar a âncora).


Escolhido o local exato de jogar o ferro (outra forma de dizer “soltar a âncora”), se define quanto de corrente será laçada: normalmente verificamos a profundidade e multiplicamos por 5 vezes para definir o tamanho da corrente que será solta.


Por fim, depois de soltar a corrente, se coloca o “cabresto”. No nosso catamarã, o equilíbrio da âncora muda, pois o ferro é lançado do meio do barco, e não na ponta da proa como nos veleiros monocasco. Para distribuir a força da corrente e fazer com que o barco não gire tanto, essa peça chamada cabresto (que é composta por três cabos que formam um “Y” com uma espécie de gancho de metal na ponta) é presa na corrente, permitindo distribuir sua força nos cascos.


Depois é só dar ré e assegurar que o cabresto ficou mesmo bem encaixado e que a âncora está bem presa no fundo do mar.


Fácil assim, bem mais que em atracar em uma marina!

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