Itália - Sicília: Vulcano
- Paula Bischoff Moraes Zapparoli
- 11 de set. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: há 1 dia
As ilhas Eólias, um arquipélago ao norte da Sicilia no mar Tirreno, foi listado pela UNESCO como Patrimônio Mundial e é formado por 7 ilhas: Lipari, Vulcano, Salina, Stromboli, Filicudi, Alicudi, Panarea e Basiluzzo.
O arquipélago tem vestígios de ocupação desde 3.000 anos a.C., quando seus primeiros habitantes se estabeleceram lá para o comércio de obsidiana, um vidro vulcânico obtido a partir de lava resfriada que era um dos materiais mais afiados da época. A obsidiana perdeu valor com a chegada da era do metal, mas as Ilhas Eólias permaneceram um ponto estratégico para o comércio, e o arquipélago foi colonizado pelos gregos em 580 a.C., que o nomearam em homenagem a Éolo, o deus do vento. Posteriormente, foi dominada pelos cartageneses, romanos, árabes e espanhóis, tornando a região um caldeirão de culturas e civilizações.
Começamos a nossa visita às ilhas pela Ilha Vulcano. A ilha, formada por 4 vulcões, tem um ainda ativo (apesar da última erupção ter sido há 130 anos). Ela é famosa por alguns aspectos muito distintos: tem praias com areia preta, uma piscina de lama de enxofre que cura todo tipo de doença (temporariamente fechada), uma praia que solta bolhas e tem águas quentes, e a trilha até o topo do vulcão.
Nós subimos o vulcão duas vezes: no primeiro dia, pegamos uma trilha errada e nos perdemos; acabamos quase escalando uma parede íngreme e escorregadia com areia vulcânica… acabamos desistindo, ralados e imundos daquela poeira preta! Mas não iríamos deixar assim! No dia seguinte, junto com nossos amigos do @sv_almaviva, subimos novamente a montanha. Lá não tem lava, mas tem vários pontos que exalam uma fumaça meio tóxica, e por isso tivemos que resgatar nossas máscaras por lá. A-ma-mos a vista da baia, com o GiraMondo lá embaixo, da cidade e de sua cratera cheia de fumaça. Valeu a pena!
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