Atracagem Mediterrânea
- Paula Bischoff Moraes Zapparoli
- 18 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 8 de ago.
A atracagem mediterrânea tem um jeitinho especial que a diferencia da atracagem tradicional. Enquanto na tradicional a proa do barco fica presa em moorings ou poitas, na atracagem mediterrânea a proa é segurada pela âncora.
O GiraMondo tem usado muito a atracagem mediterrânea, que é super comum aqui na Grécia, onde há muitos portos públicos que usam esse modelo.
Como em todas as atracagens, a gente começa colocando as defensas nas laterais dos dois cascos e ajustando no comprimento desejado para ficar na altura do píer e preparando os cabos de atracação que a gente vai usar.
Com tudo conferido, ao chegar perto do porto ou marina, a gente avisa nossa chegada pelo rádio, e aguarda autorização para entrar. Enquanto espera, é hora de baixar as defensas de popa (que ficam sempre na altura da água) e, na ancoragem mediterrânea, de destravar a âncora, deixando-a preparada para ser solta.
Aí vem o grande momento, que parece ser quase coreografado: Enquanto o GiraMondo se aproxima do píer de ré, bem devagarinho, a âncora começa a ser solta. O cabo de um dos bordos fica com uma ponta presa no cunho da popa e a outra ponta na mão, pronta para ser jogado para a equipe em terra, que amarra tudo rapidinho e devolve a ponta solta para ser amarrada também no cunho. Daí a gente repete isso no outro casco.
Com a popa amarrada no píer, a âncora é ajustada para que a proa fique também firme, e para dar ainda mais segurança , a gente amarra uns cabos cruzados na popa para dar mais estabilidade ao conjunto.
Por fim, quando se a gente precisa de eletricidade e água e o píer oferece esses serviços, é só conectar o shore power para ter energia da terra e a mangueira para se abastecer com água doce.
É isso aí! Agora você já sabe até fazer uma atracagem mediterrânea! Mais uma para sua listinha!



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