Maltese Falcon
- Paula Bischoff Moraes Zapparoli
- 17 de jul. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 2 de jul.
Navegando no sul da Córsega, cruzamos com o lendário Maltese Falcon, o veleiro mais caro do mundo (US$ 130 milhões!) e até há alguns anos o maior veleiro particular existente (hoje é 5o. maior).
O seu nome foi inspirado no célebre livro policial de Dashiell Hammett, mais tarde adaptado por várias vezes ao cinema (a mais célebre em 1941).

Foi construído em Istambul pela empresa italiana Perini Navi em 2006 e demorou 5 anos para ficar pronto. Tem 289,1 pés (88 metros), 58,2 metros de altura, 3 mastros, 2.396 metros quadrados de área vélica, 2 motores de 1.800 cavalos, navega até 24 nós com vela e 19,5 nós com motor e acomodar 12 convidados. É todo de carbono, tem cerca de 40 quilômetros de cabos de fibra óptica e utiliza velas quadradas que permitem propulsão adicional.
O interior do barco, como não podia deixar de ser, oferece átrios monumentais, acabamento luxuoso, 6 suítes com TV de 50 polegadas, uma imensa sala de jantar com clarabóia que se abre como um diafragma de uma máquina fotográfica, academia de ginástica completa, spa e jacuzzi no convés. A bordo há outros quatro veleiros do tipo laser e um hobie cat, além de duas lanchas e dois jet skis para passeios e deslocamentos independentes.
Apesar de ter uma tripulação de 18 pessoas para todas as atividades operacionais e hoteleiras do barco, ele pode ser "pilotado" por uma única pessoa a partir de um painel de controle central, super tecnológico, sem o leme e os cabos típicos dos veleiros tradicionais.
O barco foi construído para o milionário americano Tom Perkins, um dos mais conhecidos investidores em start-ups do Silicon Valley, que não se inibiu em expor seu "brinquedo" no livro Mine's Bigger: Tom Perkins and the Making of the Greatest Sailing Machine Ever Built (bem humilde o rapaz, não?).
Hoje pertence a uma empresa que faz charters, então qualquer um pode navegar no Maltese Falcon… basta estar disposto a pagar a bagatela de €460mil por semana… Sei não... Sou mais o GiraMondo!



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