Itália - Sicília: Siracusa
- Paula Bischoff Moraes Zapparoli
- 15 de out. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: há 1 dia
Siracusa era uma colônia da cidade grega de Corinto, mas tornou-se logo uma das mais importantes metrópoles da Magna Grécia, rivalizando apenas com Atenas.
Foi lá que no século III a.C. viveu Arquimedes, gênio da geometria e da física, criador do π e da formula da área do círculo, da teoria da flutuabilidade dos corpos e dos espelhos incendiadores dos barcos inimigos pelo reflexo da luz.
Muitos vestígios desses tempos de glória e a arquitetura barroca siciliana dominante na reconstrução da cidade após o terremoto que a destruiu em 1693, criam um cenário que deu a cidade o título de Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
A 15 minutos do centro histórico estão as ruínas do Parco Archeologico della Neapolis: na antiga mina de onde saíam as pedras de calcário para a construção da cidade, estão exemplos incríveis dos tempos gregos, como o Templo de Apolo, o anfiteatro romano (o maior da Sicília), o Ouvido de Dionísio (uma caverna artificial com um eco incrível), entre outros.
O centro histórico fica na ilha de Ortigia, a ponta da península de Siracusa, separada por uma pequena faixa de mar do resto da cidade. A região foi abandonada por anos, mas revitalizada nas últimas décadas. Além dos edifícios históricos, reúne os principais restaurantes, bares, hotéis e lojas.
Depois de uma caminhada pelo calçadão do porto, a visita por lá começa pela Piazza Duomo, cercada por palácios e casarões antigos, e onde está a Catedral da cidade que foi construída sobre a estrutura do século V a.C. do Templo de Atena, com suas colunas dóricas impressionantes ainda visíveis, formando um contraste perfeito entre o grego e o barroco.
Já as ruínas do Templo de Apolo, do século VI a.C, em frente à Puonte Nuovo, foram usadas ao longo do tempo como igreja e Mesquita, e mantém ali o registro da sua história.
Se perder pela cidade vale muito a pena; no meio do caminha ainda nos deparamos com as fontes de Aretusa e de Diana, Banho Hebreu e o Castello, que completam com chave de ouro a visita na cidade, que está entre as mais bonitas da Sicília!
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