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Grécia - Peloponeso: Cavernas de Pyrgos Dirou

Atualizado: 24 de jun.

As Cavernas de Pyrgos Dirou, localizadas na vila de mesmo nome, no sul da península do Peloponeso, são uma das maravilhas naturais do país. Embora apenas uma parte dele esteja aberta ao público, este complexo de cavernas, incluindo Glyfada (ou Vlychada), Alepotrypa e Katafygi, estende-se por mais de 15 km.


Pyrgos Dirou (Caverna Dirou)


Da onde vem o nome Pyrgos Dirou, nome como a caverna é chamada?

O nome da caverna está diretamente ligado à vila onde ela se encontra: Pyrgos Dirou. Em grego, “Pyrgos” significa “torre” — uma referência comum na região de Mani, conhecida por suas torres de pedra construídas entre os séculos XVIII e XIX por clãs locais para defesa e prestígio. Já “Dirou” designa a área em que a vila está situada. Assim, embora a caverna em si não tenha relação direta com uma torre, ela herdou o nome da vila vizinha, cuja arquitetura e história estão profundamente marcadas por essas construções fortificadas típicas do sul do Peloponeso.

Um pouco da sua história

A história dessas cavernas remonta ao período Neolítico, com evidências de habitação humana há cerca de 7.000 anos. 


A caverna Alepotrypa, em particular, revelou artefatos, ossadas humanas e indícios de rituais funerários, tornando-se um dos maiores sítios de sepultamento neolíticos da Europa. 


Além disso, as cavernas foram associadas à mitologia grega como uma das entradas para o submundo de Hades.

Curiosidade: a entrada para o submundo de Hades

Segundo a mitologia grega, as cavernas de Dirou eram consideradas uma das possíveis entradas para o submundo de Hades, o reino dos mortos. Acreditava-se que os rios subterrâneos que correm pelas profundezas da caverna levavam diretamente às águas do Estige — o rio que separava o mundo dos vivos do domínio sombrio de Hades.


Essa associação não era apenas simbólica: a atmosfera misteriosa, o silêncio cortado apenas pelo som das gotas e o labirinto de canais escuros alimentavam a imaginação dos antigos gregos, que viam ali um dos portais naturais para o além.


Navegar por suas águas geladas, até hoje, provoca uma sensação quase mítica — como se se cruzasse, mesmo que brevemente, a fronteira entre dois mundos.

O que ver por lá

gente acabou indo somente na caverna Glyfada, em num trajeto de alguns minutos com uma canoazinha e depois a pé por uma distância também pequena. O passeio todo não demorou mais do que 40 minutos.


Existe uma opção de passeio mais longo, de cerca de 2 horas, mas havíamos lido que é extenso e repetitivo, que só vale se você for mesmo obcecado por cavernas... Como não fizemos, é difícil dizer...


As cavernas estão abertas das 9h às 17h; é aconselhável chegar cedo para evitar filas.


Tínhamos lido que deveríamos levar uma jaqueta leve, pois a temperatura dentro das cavernas é fresca, mas acabamos não precisando usar. Não pode entrar com mochilas, que ficam na entrada se você estiver com elas.


Veja aqui também o que pesquisamos sobre o que ver por lá (com uma referência da sua relevância turística variando de 1 - imperdível a 5 - interesse específico).

  1. Caverna Glyfada (Vlychada): Passeio de barco por aproximadamente 1.500 metros através de um lago subterrâneo, de águas cristalinas, onde estalactites e estalagmites formam paisagens surreais. O silêncio, interrompido apenas pelo som das gotas d'água, cria uma atmosfera mágica(1)

  2. Caverna Alepotrypa: Importante sítio arqueológico com evidências de habitação e rituais neolíticos. (2)

  3. Museu Neolítico de Diros: Exibe artefatos encontrados nas cavernas, incluindo cerâmicas e ferramentas. (3)

  4. Enseada e Praia de Diros: Enseada é linda e a pequena praia de águas claras próxima à entrada das cavernas é de pedras mas com águas transparentes. (4)

  5. Vila de Pyrgos Dirou: Pequena vila tradicional com arquitetura típica da região de Mani. (5)

Dicas especiais para quem chega de barco

A ancoragem ideal para visitar as cavernas de Pyrgos Dirou é na Enseada de Diros (Ormos Diros), logo em frente à entrada da atração.



O fundo é de areia e oferece boa sustentação, tornando o local adequado para fundeio temporário, especialmente em dias de mar calmo. No entanto, a enseada é parcialmente exposta a ventos vindos do sul e sudoeste, o que exige atenção à previsão meteorológica antes de decidir passar a noite por ali.


A distância até a entrada das cavernas é curta — ela fica poucos metros de onde se atraca o bote. Mas tem que subir 300 metros a pé até a bilheteria, e depois voltar essa distância para a entrada da caverna. Super fácil, o que faz desse ponto uma opção prática para quem chega pelo mar e deseja explorar a região com tranquilidade.

Restaurantes na região

Não comemos por lá, mas seguem algumas opções que pesquisamos antes de ir para as cavernas:


Próximos às cavernas

  • Taverna Maniatis: Em Pyrgos Dirou, é a única opção de restaurante localizada a poucos minutos a pé (300 metros) das Cavernas de Diros, em Pyrgos Dirou. Ela oferece pratos locais simples e saborosos, sendo uma escolha conveniente para os visitantes que desejam uma refeição próxima ao local.serve pratos locais simples e saborosos. (Avaliação média: 4.5/5)


Se estiver de carro, a melhor opção é ir para Limini ou Areopili.

  • Taverna To Petrino: Em Areopoli, oferece pratos tradicionais da região de Mani, como o syglino (carne de porco defumada). Fica a 12 km das cavernas (cerca de 15 minutos de carro). (Avaliação média: 4.7/5)

  • Kourmas Taverna: Localizada em Limeni, conhecida por frutos do mar frescos e vista panorâmica do mar. Fica a 15 km das cavernas (cerca de 20 minutos de carro).(Avaliação média: 4.6/5)

Notas da Avaliação Média do TripAdvisor em Maio de 2025





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