A primeira tempestade a gente nunca esquece...
- Anna Karen Moraes Salomon
- 12 de abr.
- 1 min de leitura
A primeira tempestade a gente nunca esquece! Três vídeos aí para contar a história! Começou a cair o mundo aqui em Villefranche-Sur-Mer! Chegou a bater 50 nós de vento, muita chuva, daquelas que dói quando bate na pele. O GiraMondo e os outros barcos garraram mais de 100 metros…. (“Garrar” é quando a âncora não está presa ao fundo do mar o suficiente e não consegue segurar o barco, sendo arrastada com ele). Um mega yacht começou a ser arrastado em nossa direção, mas ligou os motores a tempo e foi embora. No meio da confusão, percebemos que a vela Gennaker estava começando a abrir, o que seria um problemão se continuasse desenrolar. Henry e Murillo tiveram que sair na chuva pesada para baixar a vela, o que não foi simples porque, pela lei de Murphy (que funciona especialmente bem no mar), a adriça (cabo - jamais chame de corda! - que sobe ou desce uma vela) estava mal enrolado e todo torcido…. Enquanto os dois estavam praticamente voando lá fora, eu bati o recorde em tirar os nós…E para completar… a gaiuta (janela) de uma das cabines ficou aberta e encharcou colchões e travesseiros, ufa! Mas no final tudo deu certo! Como diz o @murillonovaes, terça feira com emoção!
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